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13/08/2015

Código de barras padronização impulsiona resultados e otimiza a cadeia dos suprimentos

O código de barras virou sinônimo de estratégia para a gestão e automação de processos de empresas brasileiras. É o que revela o estudo "O uso do código de barras no Brasil: empresas e consumidores", desenvolvido pela GS1 Brasil - Associação Brasileira de Automação em parceria com a consultoria H2R Pesquisas, com 154 empresas de pequeno, médio e grande portes, além de 535 consumidores nas cinco regiões do País. Da quantidade de produtos vendidos pelos entrevistados, 80,65% têm seus produtos identificados por código de barras.

Ao considerar os aspectos financeiros, 81% das companhias revelam que o faturamento está atrelado aos produtos com códigos de barras. Em relação à importância da tecnologia para a eficiência administrativa e operacional, 92% das empresas afirmam ser relevante para suas vendas diretas, enquanto 88% alegam que sua gestão é diretamente impactada pelo código. "Os resultados mostram que todos os processos de identificação de produtos, logísticos e de varejo, que foram automatizados ao longo de mais de 30 anos no Brasil influenciaram fortemente o bom desempenho da economia do País", afirma João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil.

Esta é a primeira vez que um estudo sobre o tema é realizado no Brasil. Para o levantamento, foram entrevistadas, no primeiro semestre deste ano, empresas que atuam nos segmentos da indústria, agronegócio e comércio (atacado e varejo) e que oferecem produtos da categoria de bens não duráveis identificados por código de barras ao consumidor final. A base da amostragem reúne empresas que faturam acima de R$ 60 mil por ano, sendo que a maior parte delas - 32% - está na faixa entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões por ano; 10% entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões por ano; e 14% acima de R$ 50 milhões por ano. Em relação ao número de funcionários, as que empregam até 100 pessoas somam 61%, e as que têm de 101 até mil funcionários representam 30%. Todas elas são responsáveis por fabricar, distribuir e fazer chegar bens de consumo não duráveis ao consumidor final.

Fonte: Jornal do Comércio - RS