Gerente de Desenvolvimento de Negócios para o Brasil da Paessler AG Já é consenso que o aumento dos investimentos em tecnologia ajuda a aumentar a produtividade. Um estudo realizado pelo instituto inglês Centre for Economic and Business Research (Cebr) mostra que, desde a década de 1970, a tecnologia aumentou a eficiência dos trabalhadores em escritórios em 84%. Além disso, uma recente pesquisa do GartnerWorldwide IT Spending Forecast revelou que os gastos mundiais com dispositivos de TI (PCs, celulares e tablets) crescerão 4,4% em 2014, atingindo um valor em torno de US$ 689 bilhões.
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É válido ressaltar que as empresas também podem aumentar a produtividade sem precisar adquirir novos dispositivos. É surpreendente o quanto você pode obter de resultados ao melhorar a eficiência da infra-estrutura já existente utilizando soluções de monitoramento de rede para identificar anomalias e gargalos que tornam sua rede mais lenta. Um problema comum é o baixo desempenho dos dispositivos, como servidor sobrecarregado. Uma ferramenta de monitoramento pode ser útil ao analisar a largura de banda disponível e maximizar o tráfego de dados, permitindo que as organizações otimizem suas infra-estruturas de TI e aprimorem o desempenho, sem adquirir um novohardware. As empresas vão chegar a um ponto em que terão que investir em TI para expandir.
E para crescer de forma sustentável a que se identificar as tecnologias que proporcionam o máximo aumento da produtividade e como integrá-las em sua rede, com o intuito de elevar a eficiência. Ao investir em novas ferramentas, as empresas esperam que elas funcionem de forma adequada e possibilitem ganhos de produtividade imediatos. Cabe ao profissional de TI tornar isso realidade. Não é apenas o hardware que requer um monitoramento minucioso. Aplicativos de produtividade, como programas BPM para gerenciamento de processos de negócios, são cada vez mais aceitos.
A Winter Green Research prevê que o volume de negócios nesse mercado global crescerá dos atuais US$ 3,4 bilhões para cerca de US$ $10 bilhões até 2020, já que mais empresas veem no BPM uma oportunidade de reduzir custos e melhorar a agilidade. Com a progressão da dependência dessas ferramentas, cresce a responsabilidade em controlar a infra-estrutura de TI. As inovações em TI são promissoras. O desenvolvimento de tendências como a Internet das Coisas promete ganhos de produtividade por meio de comunicações rápidas e maior automatização. Um exemplo é o setor de produção: o potencial de que uma nova tecnologia transforme os meios produtivos é tão grande que está sendo chamada de a “4ª Revolução Industrial”. Atualmente a Siemens desenvolve afábrica do futuro, onde todas as partes podem comunicar-se entre si. O resultado pode ser um carro recém-montado conversando com a fábrica.
Dessa forma, um veículo poderia auto-diagnosticar uma falha e, então, sinalizar à fábricaquais peças precisam ser substituídas e o procedimento alterado em conformidade para futuros modelos. As possibilidades oferecidas por essa nova “revolução” são enormes. Por outro lado, uma gestão cuidadosa das redes — da qual ela depende — será fundamental para que as empresas possam tirar o máximo proveito. A crescente automação e a dependência da TI em todos os setores vão exigir um gerenciamento cuidadoso e um sistema de alerta precoce para assegurar seu bom funcionamento.