O big data e o analytics são tendências que determinam as estratégias de negócios em todos os segmentos da economia. A tendência de análise de dados interfere cada vez mais nos resultados das vendas. Por isso,
Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil traz à ABAD 2017 São Paulo as metodologias para que os integrantes da cadeia de abastecimento ganhem competitividade ao adotarem padrões em seus sistemas. O estande da GS1 Brasil reflete o foco do evento, que é a capacitação e a geração de conteúdo.
Ao trafegar informações em seus sistemas de automação, a cadeia de abastecimento pode sofrer perdas e prejuízos no caso de usarem cadastros múltiplos, sem padronização, que provocam ineficiências de processo e duplicidade de informações, por exemplo. Com a finalidade de suprir essa necessidade e contribuir para a transformação digital, a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil disponibiliza o Cadastro Nacional de Produtos (CNP), ferramenta para gerenciamento de informações e proporcionar boa visibilidade às empresas que buscam transparência e segurança aos processos.
Além de proporcionar agilidade e economia de ponta a ponta, sistemas que trafegam informações precisas garantem a segurança para o consumidor final – principalmente quando se trata de produtos perecíveis. O CNP pode ser usado por pequenas, médias e grandes empresas de qualquer segmento. "Pelo fato de ter a informação cadastrada em um único sistema disponibilizado pela GS1 Brasil, a indústria pode assegurar dados uniformes a todo o mercado, sem correr o risco de ter o cadastro administrado por terceiros, já que é ela mesma que identifica e coloca informações sobre o seu produto", explica João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.
A falta de uma linguagem padronizada pode gerar falhas tanto de fornecimento quanto de recebimento. Um cadastro único significa redução de custos, de tempo e, ainda, a melhora no relacionamento entre varejo, fornecedor e distribuidor, de maneira que os parceiros de negócios se concentrem na estratégia de vendas. "Com significativa participação na economia e nas oportunidades de trabalho, o setor atacadista reflete o empenho do setor em se adaptar a novas realidades e impulsionar a retomada do ritmo de negócios no país. Portanto, a GS1 Brasil tem como meta contribuir com essa vertical da economia para que os sistemas proporcionem mais produtividade, redução de custos e satisfação do seu público-alvo", afirma Oliveira.
Para distribuidores e atacadistas, o CNP é uma ferramenta eficiente para aprimorar a gestão e alimentar o cadastro interno com as informações dos itens já inseridos pela indústria e utilizar a descrição detalhada do produto no cupom fiscal, assim como nas etiquetas das gôndolas. O consumidor, por sua vez, é beneficiado com informação correta daquilo que está adquirindo. No sistema, é possível obter características detalhadas inseridas pelos fabricantes, com a descrição específica de um item, a marca e até mesmo um link para direcionar ao site do produto ou da indústria.
Toda cadeia de abastecimento pode acessar esse banco de dados único e integrar as informações ao seu sistema de automação.
Com o CNP é possivel:
- Uso de códigos GS1 para identificação de produtos (GTIN) e localizações físicas (GLN);
- Cadastro de informações dos produtos para transações comerciais e logísticas, como descrição do item, marca, imagem do produto, peso, volume etc.
- Geração de etiquetas com códigos de barras nos padrões EAN-8, EAN-13 e ITF-14;
- Importação de lista de produtos utilizada por ferramentas próprias da empresa, evitando o retrabalho de cadastrar a lista de produtos;
- Geração de relatórios.