Comando para Ignorar Faixa de Opções
Ir para o conteúdo principal
Navegar para Cima

Skip Navigation Linkscertificacao-profissional-rfid

Solicitar código de barras
Compartilhe:
05/11/2013

Certificação profissional RFID

O Centro de Excelência em RFID (RFID CoE) e a GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação acabam de lançar em parceria a Certificação Profissional RFID, destinada a comprovar os conhecimentos profissionais no campo da identificação por radiofrequência. A certificação chega ao mercado para atender a demanda tanto destes profissionais como de muitas empresas, que já começam a exigir garantias antes de contratar mão-de-obra especializada. 

 
Acompanhe nossas atualizações no Facebook e no LinkedIn. 

Com foco intensivo no exame de certificação, as duas organizações criaram um curso preparatório que contempla 11 domínios, entre eles Zona de Interrogação; Teste e Depuração do Sistema; Padrões e Regulamentações; Padrão EPCglobal; Etiqueta; Seleção de Design; Instalação; Análise do Local da Instalação; Radiofrequência (RF); Periféricos RFID; e Interface Usuário-Leitor (Middleware). 
As aulas presenciais preparam o candidato para o exame de certificação, no qual precisa obter uma pontuação mínima de 70% em cada um desses domínios. A prova contém 80 questões de múltipla escolha, em português. O curso preparatório é ministrado no RFID CoE, em Sorocaba (SP), e o exame de certificação em São Paulo, na sede da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação. 
 
Para realizar o exame e participar do processo de certificação pela primeira vez, os pré-requisitos são os cursos RFID Implementation e RFID Middleware, ambos oferecidos pelo RFID CoE. Outra alternativa é o profissional ter pelo menos dois anos de experiência em RFID, trabalhando com conceitos avançados da tecnologia. A certificação vale por um período de três anos e, ao término, uma nova certificação deve ser obtida pelo profissional. Nesta ocasião, o participante pode optar por refazer o curso, para sua atualização, ou somente o exame. 
 
De acordo com o engenheiro Armando Lucrecio, M.Sc. e gerente do RFID CoE, a parceria do RFID CoE com a GS1 Brasil cria a primeira certificação em RFID do Brasil. “A promoção e apoio aos padrões GS1 EPCglobal para RFID são sempre importantes, pois representam a normalização de procedimentos nos desenvolvimentos de sistemas de RFID e dão aos profissionais uma evidência para o mercado de que conhecem os padrões e como aplicá-los”, afirma Lucrecio. “Dessa forma, permitem aos sistemas serem abertos e funcionarem com qualquer tipo de infraestrutura e tags”. 
 
Wilson Cruz, executivo da GS1 Brasil, reforça que o RFID CoE é um laboratório acreditado pela GS1 para realizar uma série de testes na área de RFID e, além disso, possui um programa de capacitação bem consolidado. “A nossa parceria é muito importante e já vem de muitos anos. O acordo para realizar esta certificação surgiu quase que naturalmente, visto que o mercado é carente de uma formação estruturada e embasada”. 
 
No processo de certificação, segundo Cruz, o RFID CoE entra com todo o embasamento teórico e prático da tecnologia RFID e a GS1 com a expertise em padrões de identificação (EPC-Código Eletrônico de Produto), captura e compartilhamento de informações. “A certificação será uma vantagem competitiva, porque demonstra que o profissional está melhor preparado para apoiar empresas que querem implantar a tecnologia”. 
 
Para a professora Renata Rampim, do RFID CoE, a principal oportunidade para o profissional que tiver a certificação será o seu diferencial. “Para a empresa contratante, não havia uma garantia de que o profissional de RFID tivesse o conhecimento necessário para implantar o sistema adequadamente. Com a certificação, passa a existir a comprovação deste conhecimento”. ​ 

Cruz afirma que cada vez mais as empresas enxergam a necessidade da utilização de soluções que sejam integradas com a cadeia de suprimentos. “O profissional que falar esta língua, estará alinhado com iniciativas globais e, portanto, terá mais consistência. E os profissionais mais qualificados têm melhor remuneração e mais oportunidade de realizar negócios”.​