Na contramão da tendência mundial, o setor calçadista brasileiro é exemplo de falta de padrões de identificação de produtos. Apenas um pequeno número de indústrias (e menor ainda de lojas) utiliza o Sistema GS1 Brasil – antigo EAN –, o que resulta em retrabalho, aumento de custos e ineficiência em ambos os segmentos.
“A solução é mais simples e barata do que se imagina”, afirma Edson Lima, técnico da GS1 Brasil, entidade que cria e administra padrões para automação de cadeias produtivas, entre elas a coureiro-calçadista. A adesão é rápida: é preciso fornecer dados cadastrais, aguardar a aprovação e pagar uma taxa, o que normalmente ocorre de um dia para o outro. O custo varia conforme o faturamento da empresa e é suportado tanto por grandes indústrias quanto por pequenas lojas.