Sem investir milhões de reais, já é possível usar as imagens das câmeras de segurança de uma loja para mapear as áreas em que os consumidores mais entram, enviar propagandas para os celulares deles e deixar que eles paguem as contas sozinhos. Reportagem do jornal "Folha de S. Paulo" de 18 de janeiro, aponta as tendências.
As inovações, em muitos casos trazidas por startups (empresas iniciantes em tecnologia), podem ajudar o varejista a melhorar a experiência de compra dentro de sua loja e permitir que o espao físico se aproxime da compra virtual.
Entre as tecnologias que tem se tornado mais acessíveis, estão o RFID (identificação por rádio-frequência) que permite, a partir de etiquetas inteligentes (equipadas com um chip), a implantação de serviços como computadores dentro de provadores que indicam outras peças para o cliente.
A tecnologia tende a se tornar cada vez mais acessível devido à redução do preço das etiquetas, diz Carlo Pegorelli, gerente comercial da Vip-Systems, especializada nesse tipo de tecnologia. “Cada etiqueta já custou R$2 e, agora, são vendidas por cerca de R$0,50”.
O monitoramento do fluxo de clientes dentro da loja e sua transformação em mapas de calor pode ser feito com custo a partir de R$250 ao mês, no caso do serviço da GeekSys.
Tecnologias como essa, segundo avaliação de Gustavo Carrer, podem tornar a empresa mais lucrativa, dependendo do modo como o lojista usa as informações que obtém para identificar as áreas de maior frequência para posicionar produtos com maiores margens, por exemplo.