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28/11/2014

Cervejaria triplica com rastreabilidade

Um negócio que iniciou como uma brincadeira de amigos em Porto Alegre, a microcervejaria Irmãos Ferraro investiu no uso do padrão GS1 de código de barras (Gtin) para suportar a expansão de sua produção com apoio de rastreabilidade.

Fundada pelos irmãos Marcelo e Rodrigo Ferraro, ao lado dos sócios Fausto Blanco e Ulisses Bragaglia, a empresa está investindo cerca de R$ 150 mil reais para subir a sua atual produção de 7 mil litros para 17 mil litros ao mês.

De acordo com Rodrigo Ferraro, o uso dos códigos para rastreabilidade é parte fundamental neste crescimento.

O processo de implantação iniciou em julho deste ano, e em cerca de um mês a empresa já estava com seus produtos de cara nova, com um mix de cerca de trinta códigos, entre diferentes rótulos de cerveja, assim como tamanhos e embalagens (como packs).

Conforme destaca Rodrigo, cuja companhia destaque no Prêmio Automação 2014 na categoria microempresa, o desafio em implantar tecnologias de rastreabilidade se deu com o crescimento da marca para fora do estado.

"Quando distribuíamos nossa cerveja dentro das fronteiras do estado, ainda era tranquilo de fazer este controle. Entretanto, agora vendemos em cerca de 119 pontos em todo o país, em estados como Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Bahia e Rio Grande do Norte", explica.

Segundo explica Ferraro, foi uma expansão rápida para a companhia, que conta com uma equipe de sete pessoas. Fundada em 2012 como um passatempo, a microcervejaria só virou um negócio de fato no início de 2013, com um investimento de R$ 200 mil. Agora a companhia já encaminha sua segunda expansão.

"Percebemos que para sustentar esse crescimento rápido que tivemos, era preciso investir em tecnologia. Por isso procuramos a GS1 para adotarmos o uso de código de barras para a rastreabilidade", afirma Ferraro.

No caso de cervejas artesanais, como a da Irmãos Ferraro, o uso de rastreabilidade e controle de estoques pode ser decisivo. Ferraro explica que, por serem produtos feitos de forma diferentes das bebidas industrializadas, as suas cervejas contam com prazos de validade diferentes, o que exige um acompanhamento mais próximo.

"Além disso, o uso dos códigos de barra abriu portas para nosso produto. Diversas redes varejistas só aceitam negociar com a gente pois temos nossos produtos já com padrão de automação", revela o microempresário.

Um dos acordos divulgados por Ferraro foi o com a catarinense VinoBier, especializada em rótulos artesanais e que atende a todo o Brasil.

A adoção do padrão Gtin também envolveu a integração do sistema de rastreamento ao software de gestão da companhia, o eGestor, que já era usado desde o início da operação da microempresa.

"O módulo de rastreamento de produtos e controle via código de barras já era presente no software, mas agora pudemos integrar o uso dele ao rastreamentos de nossos produtos via Gtin", destacou Ferraro.

Outro fato destacado pelo cervejeiro é que a partir do contato com a GS1, cervejarias vizinhas à Irmãos Ferraro passaram a se interessar na adoção de códigos de barra e processos de automação para ganhar novos mercados e expandir suas produções.

"Ao lado da Tupiniquim (outra marca que também fica no bairro onde a Ferraro tem sede), puxamos a frente no uso dos códigos nos produtos, e agora meio que nos tornamos o canal de contato com a GS1", destacou o empresário.

Fonte: Portal Baguete